terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Encerramento

Depois de tanta história, tantos quilômetros percorridos, foram mais ou menos 5.300 no total, encerro aqui o diário de viagem.
Uma viagem de carro pra lugares tão distantes assim é cansativa, um pouco desconfortável, perigosa, mas é uma experiência única, vale muito à pena viajar desta forma. Já estou planejando a próxima, acho que vai ser pro Sul.
Ficar em contato com a natureza por tanto tempo como fiquei é muito bom. Ver o Sol nascer e se pôr na estrada, observá-lo indo embora em praias maravilhosas, os desenhos formados pelas nuvens combinados com os raios do astro-rei, são obras de arte naturais que nem percebemos em nosso corre-corre diário.
É muito enriquecedor observar as formações rochosas, que em certos momentos parecem que foram especialmente esculpidas pros viajantes se sentirem maravilhados e não perderem a vontade de repetir viagens deste tipo.
Na cidade grande não sentimos o cheiro exalado pelas árvores, ou se sentimos, nem damos o devido valor. Como foi gostoso passar por uma plantação de eucalipto, confesso que fiquei arrepiado ao sentir aquele cheiro totalmente natural.
Mas é claro que nem tudo foi lindo e maravilhoso. Ocorreram momentos de tensão, de medo, de revolta com nossos governantes, mas tudo contribui pro nosso enriquecimento como pessoa.
Há motoristas que pensam que estão em uma guerra e que devem passar por cima dos outros pra vencê-la. Por outro lado, há os que ajudam, são solidários (esses são até maioria). Há aqueles que, não sei por qual motivo, ainda têm carteira de habilitação, é tanta besteira que fazem que não dá pra acreditar.
A BR 101 é federal, certo? Por que não tem um padrão de qualidade? Alguns trechos possuem sinalização em excesso, o asfalto é perfeito, melhor que o de muitas estradas privatizadas. Em outros, as placas estão escondidas no meio do mato, a quantidade de buracos é absurda, exige muita habilidade do condutor pra não ficar no meio da estrada com o carro quebrado.
E a pobreza? É chato ver pessoas cercando os carros na passagem por quebra-molas pra vender frutas e artesanatos. Crianças andando no meio dos carros pedindo dinheiro pra comer.
É revoltante. Pra onde vão os impostos que pago?
Saindo da estrada e entrando nas cidades, continuam os conflitos de beleza e pobreza.
Salvador é uma cidade com muitos atrativos, mas gostaria de saber qual turista de carro consegue não se perder lá. As placas são confusas, o trânsito é horrível.
Deve-se tomar muito cuidado aqui com a malandragem, há muitos espertinhos espalhados pela cidade prontos pra dar o bote.
A orla de Atalaia, em Aracaju, é algo de primeiríssimo mundo, tem atrações pra todo gosto. Parque, feirinha, kartódromo, oceanário, e muito mais. Não sei como é o resto da cidade, mas a parte que observei é muito bem cuidada. Outra coisa que me chamou a atenção aqui foi a ausência de pedintes, não fui abordado uma só vez.
Maceió tem um mar belíssimo, a mistura de verde e azul são um show da natureza. A conservação da cidade também é um ponto positivo. A todo instante vemos o pessoal da limpeza trabalhando, conservando os gramados, realmente a cidade é muito bem tratada.
Bom, depois do contato feito com tanta gente (boa e ruim), com a natureza em várias de suas expressões, com culturas bem diferentes da que estou acostumado, sinto que fiz um grande negócio viajando dessa forma.
Recomendo a todos que tenham uma experiência como esta.
Espero poder realizar muitas viagens assim, que motivem a criação de muitos outros blogs.
É isso aí, espero que tenha gostado das histórias aqui contadas.
Abraço e até a próxima!

Cachoeiro de Itapemirim - Niterói

Passamos dois dias na casa de minha tia, foi muito bom rever parte da família que está longe. Pena que não ficamos muito presentes, passamos grande parte do tempo dormindo. Desculpa, tia! Mas vamos voltar lá em breve a passeio, não a descanso.
Ah, teve um fato curioso. Descobri que na casa da minha tia ainda é Natal.
Saímos às 12h do dia 26/01 e fizemos uma viagem muito tranquila, chegamos a Niterói pouco antes da 17h. Já fomos recebidos pela chuva que não para neste lugar.

Salvador - Cachoeiro de Itapemirim

Saímos de Salvador às 8h do dia 24/01 projetando uma chegada por volta das 23h, ou seja, 15h de viagem como nosso roteirizador via fácil informou. Que engano! Chegamos ás 3h do dia seguinte. Quanta bravura! 19h de estrada...
Logo que saímos de Salvador e conseguimos pegar a estrada certa (nem precisava falar, mas nos perdemos mais uma vez, agora a meta a ser alcançada era a BR 324) paramos pra tomar café em um lugar limpo, pelo menos parecia.
Em seguida pegamos a BR 101 e foi só seguir adiante.
Paramos pra almoçar, depois pra comprar farinha no meio da estrada e tudo seguia muito bem.
Ao anoitecer, começou a chover, mas era muita chuva (daí eu ter dito que a despedida do nordeste não teria sido tão boa).
Renata ficou desesperada. Tive que manter a calma pra conseguir dirigir naquelas péssimas condições. Baixa visibilidade, pista sem sinalização, inúmeros buracos para desviar, tinha momentos que parecia um filme de terror. Mas nem tinha como parar, os locais de parada eram bem sinistros. Seguimos viagem e exatamente quando cruzamos a fronteira BA/ES a chuva parou. Foi muito engraçado, pois foi no momento exato em que passamos pela placa.
A partir daí a estrada ficou melhor. O que estava ruim era meu joelho, mas nem disse nada pra Renata não ficar mais nervosa.
Quando passamos por Cariacica, parei pra abastecer. Crente que faltavam apenas 30 Km pro fim da viagem, vi num mapa do posto que eram mais 130Km. Pra piorar a situação, peguei uma saída errada e entrei numa estrada que nos levaria a Belo Horizonte. Achei meio estranho começarmos a subir em zigue-zague (típico de serra) e a contagem dos Km começar novamente, mas o cérebro nessa hora estava totalmente voltado a ficar na pista e evitar o pior. Quando começou o nevoeiro nesta tal serra, por volta do Km 42 (olha como demorei a ver a merda que estava fazendo!!!), dei meia-volta e peguei novamente a estrada correta.
Depois de um tempinho estávamos na casa da titia. Finalmente um porto seguro!

Maceió - Salvador (início do retorno)

Saímos de Maceió às 14h de 23/01 rumo a Salvador. Desta vez me preparei mais do que nunca pra guerra contra o sono, comprei vários rebites e pirulitos pra continuar acordado, ainda teria muita estrada pela frente.
A estrada estava bem tranquila e o Sol indo embora foi um espetáculo à parte. O céu estava especialmente lindo naquele dia, acho que foi o nordeste se despedindo de nós em alto estilo (se bem que a despedida mesmo não deixou um pingo de saudade, depois explico, mas achei que um toque de romantismo nesta frase não faria mal. Ficou legal, não é?).
Chegamos a Salvador e, pra variar, ficamos perdidos novamente. Depois que nos achamos, fomos direto pro hotel que ficamos na primeira passagem e tentamos sem sucesso passar a noite lá, não havia vaga.
Saímos em busca de hotel/motel e nada. Não achamos motel e nos hotéis não havia quarto disponível. Depois de muito rodar e se perder em Salvador, chegamos ao hotel Millenium em Amaralina. Fiquei dentro do carro e Renata foi ver se tinha vaga. Prontamente o recepcionista disse que tinha. Alguma coisa de estranho havia aí. O preço do pernoite era R$ 60,00 com café da manhã, mais estranho ainda. O atendente ofereceu a chave pra Renata olhar o quarto, estranhíssimo!
Depois de alguns minutos, Renata retornou e disse que era simples mas que pra dormir e seguir viagem estava bom. Subimos e vi que era bem simples, aliás, muito simples. O quarto até passava, mas o banheiro, vixe! A caixa de descarga era daquelas de cordinha. Quem teve coragem de meter a mão naquela cordinha? A mangueira de escoar a água eliminada pelo condicionador de ar fazia um caminho pela parede e desembocava no box, que tinha o piso manchado, parecendo ser de sujeira. Havia sabonetes usados no banheiro, mas tinha embalados também.
Como estávamos cansados e enojados, dormimos sem tomar banho. Fui tomando coragem até o dia seguinte pra encarar o grande desafio de me banhar naquele local sinistro. Mas como preciso de banho pra acordar, não teve jeito, tomei banho naquele box horrível que foi formando aquela piscininha de água suja, nojento! Tomei banho nas pontas do pés.
Pegamos nossas coisas e fomos pro carro. A recepcionista perguntou se não tomaríamos café. Se o banheiro do quarto era daquele jeito, imagino a cozinha. Renata respondeu que estávamos com muita pressa pois o relógio despertou atrasado e saímos.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Maceió

Cheguei e fui direto pro hotel que "havia reservado". Pois é, deu algum erro na reserva e esta foi feita de 18 a 22/01. Como só cheguei aqui em 20/01, perdi o valor da primeira diária da reserva incorreta. O recepcionista do hotel disse que só teria quarto disponível até 22/01. Diante disso, utilizei a internet do hotel pra buscar um outro com disponibilidade pro período de 20 a 24/01. Fiz a reserva do outro hotel na frente do atendente e parti pra cá.
Ao chegar, carreguei as malas pro quarto e saí pra fazer algo muito incomum, lavar o carro. Saímos a pé pra dar uma volta pela belíssima orla de Pajuçara e comemos macaxeira com carne de sol, depois voltamos pro hotel.
Hoje pela manhã fiz um passeio de jangada até umas tais de piscinas naturais. Como a maré estava cheia, as piscinas não apareceram, era só mar mesmo.
Após o passeio, almoçamos um "Sururu" muito bom e fomos pegar o resultado. Aí você se pergunta: resultado de quê?

Eis a explicação: PAI POR UM DIA

Ontem, Renata começou a reclamar que estava estranhando um certo atraso. Fomos até uma farmácia e compramos um teste de gravidez. Como é mais preciso com a primeira urina, esperamos até a manhã de hoje pra ver o que daria. Renata saiu do banheiro dizendo que só havia um traço rosa. Quando olhei, vi dois traços. Aí, na dúvida, telefonamos pra alguns laboratórios e vimos que havia um aqui na rua perto do hotel. Tomamos café e fomo fazer o exame. Fomos informados que o resultado sairia às 16h.
Fizemos o acima relatado e, por volta das 15:10h, fomos pro laboratório. Demos uma de migué e pedimos pra adiantar nosso resultado. Acabou que só saiu às 16h mesmo. Resultado: NEGATIVO (é engraçado, mas vem em caixa alta bem grande mesmo no exame).
Já estava me acostumando com a idéia, preparando-me pra paternidade. Passei o dia reparando mais nas crianças, nas grávidas, fiquei até alisando/conversando com a barriga da Renata, e nada. Bom, já deu pra ver que a sensação é boa. Mas quando isso acontecer realmente, será motivo pra mais um blog. Aguarde...
Após deixar de ser pai sem nunca ter sido, fomos comprar artesanatos, renda filé. Mulher tem cada uma. É tanto paninho disso e daquilo, haja paciência!
Depois das compras, fui participar do sorteio da loteria da Caixa, o caminhão da sorte está aqui em Maceió. Participei mesmo, sorteei a quarta dezena da Lotomania. Foi muito engraçado.
Depois de todas as formalidades, o sorteio começou. O primeiro número foi sorteado pelo prefeito de Maceió. Antes de apertar o botão que aciona a liberação das bolinhas, a menina que fica no meio do povo perguntou o que ele faria se ganhasse o prêmio. Ele respondeu que ficaria com 50% e os outros 50% daria pra quem precisa (que lindo discurso!).
O segundo a sortear foi um presidente de alguma coisa que não lembro. Respondeu a mesma pergunta com outro discurso bem bonito, disse que daria parte pro prefeito utilizar na cidade, até parece.
O terceiro foi um senhor do público que só teve o nome e o local de onde era perguntados.
O quarto foi o gaiato aqui. A menina perguntou meu nome e de onde eu era, respondi. Logo depois me perguntou o que eu faria com o dinheiro se ganhasse o prêmio. Respondi de pronto: Ficaria com tudo pra mim, não gosto de demagogia! Pronto, recebi risos e até aplausos, foi muito engraçado. E o número que sorteei foi o 8.
Em seguida, voltamos pro hotel, tomamos um banho, saímos pra comer e agora aqui estou escrevendo os acontecimentos do dia.
No dia 22 fomos à Praia do Francês, muito se fala sobre ela, que é maravilhosa, que tem muitas coisas, só marketing...
A praia é comum, não tem nada de tão especial comparada com outras que fomos. A água é bem clarinha e só. Mas é sempre bom conhecer o que é muito falado pelos outros pra ter opinião prórpia. A minha é: praia bem comum, se achar outra coisa pra fazer, dê preferência a esta coisa.
Depois do "maravilhoso" passeio pela Praia do Francês, fomos conhecer as praias de Ponta Verde e Jatiúca e demos uma passada no shopping Iguatemi de Maceió para almoçar.
À noite fomos ao quiosque Lampião (é um quiosque que pensa que é casa de show - dá pra ver que em Maceió, quem faz marketing bem feito se dá bem). É um lugar que tem show de forró. Alguns cantores e dançarinos se apresentam e tem espaço para os visitantes dançarem também. A comida é servida em pequenas porções, nada tão generoso como a que servem nos restaurantes normalmente.
O engraçado é que este quiosque cobra couvert artístico pra quem o adentra. Só que quem está na calçada, ao redor do quiosque, assiste e ouve tudo o que acontece do lado de dentro. O grande destaque do quisosque é o atendimento feito pelo Alex, realmente muito bom.
Na sexta-feira fomos nos despedir da cidade tirando as últimas fotos e comprando uma caixinha maldita que tira a paciência do povo para abri-la. Em seguida, partimos pra Salvador, foi o começo do retorno pra casa.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Aracaju - Maceió


Saímos por volta das 12h de Aracaju. Pegamos a estrada correta e demoramos umas 5 horas pra chegar aqui.
A viagem foi bem calma, sem problemas. Este trecho foi o pior que pegamos, muito feio. Mas o asfalto até que não está tão ruim, aliás, está melhorando porque estão recapeando a estrada. Olha, fiquei surpreso com a qualidade das estradas do Nordeste, anda-se bem nelas. Não têm a quantidade de buracos que imaginei. Só alguns trechos que possuem uns buracos, mas todos bem visíveis e "desviáveis".
A primeira impressão da cidade foi boa, parece bem organizada e tranquila, vamos ver...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Aracaju















Chegamos a Aracaju pela noite do dia 16 e não saímos do hotel pois teríamos que sair às 6:30h da madrugada pra passear pelo Xingó.
No dia seguinte fizemos o passeio pelo rio São Francisco, que nos levou ao Cânion do Xingó. Foi bem bonito, mas esperava mais. Valeu pelo mergulho no rio, em um local com 15m de profundidade, água muito boa.
À noite demos só uma caminhada pela orla. Que orla! Acho que a mais bonita e mais estruturada que já vi. Tem vários restaurantes e atrações (parque, centro infantil, feira de artesanato...).
Ontem fomos ao Mangue Seco, isso mesmo, onde foram gravadas cenas da novela "Tieta". Pra chegar ao local, tivemos que atravessar um rio de balsa, pegar uma lancha e depois um bugre. O local é muito lindo. Passeamos de bugre pelas dunas e depois ficamos numa praia sensacional. A água morninha com um vento gostoso. Que maravilha!
Na volta rolou um pequeno stress na fila pra pegar a balsa de volta. O motorista de nossa van passou dois carros que ficaram parados quando o trânsito deu uma andada. Pronto, o machão de um dos carros desceu e veio educadamente falar com o nosso motorista, mas educadamente mesmo, deu até "boa tarde". Dialogaram por uns segundos e o machão foi engrossando, mas dentro de um tom controlado, porém irônico. Por fim chamou nosso motorista de palhaço. Aí a mulher do motorista começou a falar, a do machão também, nós dentro da van ficamos sem saber o que fazer, uma beleza. Mas logo o motorista da van fechou a janela e o clima esfriou.
Saímos pra jantar e entrei no restaurante República dos Camarões (aqui na orla). Entrei, sentei, olhei o cardápio, enrolei o pano da mesa, que fora utilizada e ainda não tinham feito a limpeza, olhei pros garçons na esperança de um vir me atender. Um veio falar comigo, perguntou se já havia sido atendido. Disse que não e pedi pra tirar o pano da mesa (já havia adiantado o trabalho dele...). O que ele fez? Foi pro lado de fora do restaurante e não me atendeu.
Não sei o motivo pelo qual não me atenderam. Passaram-se mais de dez minutos e nada, não sabia mais o que fazer pra chamar a atenção. Decidi sair e ir pra outro restaurante, como disse, há várias opções.
Ao chegar no outro restaurante, sem querer desenvolvi um método pra ser muito bem atendido. Quando o garçon veio falar comigo, pedi as bebidas. Quando ele as trouxe, falei pra ele que fiquei um tempão no outro restaurante e fui ignorado e que ele me trouxe as bebidas muito rápido. em seguida emendei: "Como pode uma pessoa ficar mais de dez minutos em um restaurante e nenhum garçon vir atender? Onde já se viu? Garçon tem que ser igual a você, prestar um bom atendimento, ser rápido. Deve se preocupar em atender bem, não é?"
Foi o bastante, o garçon foi super atencioso comigo. Bom, pode ter sido coincidência, ele pode normalmente atender bem mesmo, mas vou usar isso daqui pra frente. Sempre que chegar a um restaurante vou falar mal de outro pro garçon querer mostrar um bom serviço.
Hoje fizemos um city tour. Fomos aos principais pontos dentro da cidade, que não são muitos.
Em busca da catedral da cidade, paramos ao lado de um táxi e perguntamos ao motorista como deveríamos fazer pra chegar na tal igreja. O motorista nos disse para segui-lo. Pensei que ele encostaria o carro pra não atrapalhar o trânsito e nos daria as dicas. Mas não, ele me fez segui-lo até a igreja mesmo, parando inclusive após um cruzamento em que ele conseguiu passar e eu fiquei preso pelo fluxo. Quando chegamos à igreja ele seguiu seu caminho. Não sei se o caminho dele era aquele mesmo (e ele estava com uma passageira), mas ele me deixou em frente À igreja. Que motorista bonzinho!
Após o reconhecimento da cidade fomos almoçar.
Como a pobreza é muita, comecei uma caça à maquininha de recarga do cartão refeição. Fui a um shopping, andei pelas duas praças de alimentação e nada. Perguntei ao segurança e ele disse que não tinha ali, mas no outro shopping poderia ter. Fui ao outro shopping e nada novamente. Almocei no dinheiro mesmo, foi o jeito.
Voltando pro hotel, demos um passeio pela orla e visitamos um centro do projeto TAMAR. Chegamos bem na melhor hora, o momento de alimentação dos bichos.
Bom, amanhã partiremos pra Maceió. Aguarde mais notícias...